
Estranhos são cerca de duas vezes mais gentil do que as pessoas pensam, sugere um estudo da felicidade em todo o mundo.
O relatório World Happiness deste ano – lançado na quinta -feira – mediu a confiança em estranhos perdendo carteiras deliberadamente, vendo quantos foram devolvidos e comparando isso com quantas pessoas pensavam que seria entregue.
A taxa de carteiras retornadas era quase duas vezes mais alta que as pessoas previamente e o estudo, que reuniu evidências de todo o mundo, encontrou crença na bondade dos outros estava mais intimamente ligada à felicidade do que se pensava anteriormente.
O relatório classificou a Finlândia como o país mais feliz do mundo pelo oitavo ano consecutivo, com os EUA e o Reino Unido diminuindo a lista.
John F. Helliwell, economista da Universidade da Colúmbia Britânica e editor fundador do relatório, disse que os dados do experimento da carteira mostraram “as pessoas são muito mais felizes, onde pensam que as pessoas se preocupam”.
Ele acrescentou que o estudo mostrou que as pessoas eram “em toda parte pessimista”, com carteiras muito mais propensas a serem devolvidas do que o previsto.
O 13º Relatório Anual da Felicidade Mundial, divulgado para marcar o Dia Internacional da Felicidade da ONU, classifica os países mais felizes do mundo, pedindo às pessoas que avaliem suas vidas.
A Finlândia novamente conquistou o primeiro lugar com uma pontuação média de 7,736 em 10, enquanto a Costa Rica e o México entraram no top 10 pela primeira vez.
Tanto o Reino Unido quanto os EUA diminuíram a lista para 23 e 24, respectivamente – a posição mais baixa de sempre para o último.
O estudo, publicado pelo Centro de Pesquisa de Bem -Estar da Universidade de Oxford, pediu às pessoas que classificassem suas próprias vidas em uma escala de 0 a 10 – zero sendo a pior vida possível e 10 sendo a melhor vida possível.
As classificações dos países são baseadas em uma média de três anos dessas pontuações.
O relatório de felicidade mundial de 2025 também encontrou:
- a felicidade em declínio e a confiança social nos EUA e em partes da Europa combinadas para explicar a ascensão e direção da polarização política;
- Compartilhar refeições com outras pessoas estava fortemente ligado ao bem -estar em todo o mundo;
- O tamanho da família estava intimamente ligado à felicidade, com quatro a cinco pessoas vivendo juntas desfrutando dos mais altos níveis de felicidade do México e Europa
Jeffrey D. Sachs, presidente da Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável da ONU, disse que os resultados reconfirmados “A felicidade está enraizada na confiança, bondade e conexão social”.
“Cabe a nós como indivíduos e cidadãos virtuosos traduzir essa verdade vital em ação positiva, promovendo a paz, a civilidade e o bem -estar em comunidades em todo o mundo”, disse ele.
Jan -Emmanuel de Neve, diretor do Centro de Pesquisa de Bem -Estar de Oxford, acrescentou: “Nesta era de isolamento social e polarização política, precisamos encontrar maneiras de levar as pessoas ao redor da mesa novamente – fazê -lo é fundamental para o nosso bem -estar individual e coletivo”.